Por Bruno Sayão, fundador e CEO da fintech IOUU
O avanço da tecnologia tem garantido importantes inovações em diversos setores em todo o mundo. Ao seguir essa tendência, os tais progressos proporcionaram uma forte expansão das fintechs, criadas para mudar os conceitos de serviços financeiros como uma maneira de suprir a demanda de um público cada vez mais conectado digitalmente. Consequentemente, surgiram novos modelos voltados aos clientes, entre eles o empréstimo Peer-to-Peer – também conhecido informalmente como P2P. A modalidade se tornou uma opção bastante vantajosa tanto aos investidores em busca de maior rentabilidade quanto para os interessados em obter dinheiro com juros menores.
Mas, afinal de contas, o que é esse tal de Peer-to-Peer Lending? Em evidência no mercado, o termo vem do inglês e simplesmente significa empréstimo de ponta a ponta. Ou seja, tem tudo a ver com o revolucionário conceito, pois essas transações acontecem sem interferências de um banco tradicional. A operação se resume puramente às pessoas que dispõem de um certo montante para aplicações e um outro alguém ou uma determinada empresa com interesse em conseguir dinheiro.
Assim, a modalidade está inserida num contexto de economia compartilhada e tudo isso é intermediado por meio de uma plataforma digital. Com isso, os bancos perdem seu grande poder em meio a um processo tradicional de tomada de empréstimos, em que fazem a intermediação entre o investidor e o interessado pelo dinheiro. Dessa maneira, não existe mais a necessidade da participação dessas instituições nesse processo.
Até aqui tudo bem. A explicação sobre o conceito é um tanto convincente. Então, quais são as tais vantagens mencionadas logo acima? Elas estão justamente nos pontos mais interessantes para as duas pontas do contexto que, inclusive, transformam o P2P muito atrativo aos olhos dos investidores e para quem precisa emprestar montantes. Para os detentores do dinheiro, por exemplo, a remuneração pode chegar a 15% ao ano.
Para se ter uma ideia, esse percentual representa uma rentabilidade de 1,17% ao mês, aproximadamente. O índice é muito acima dos 0,40% ou 0,50% oferecidos pelos bancos numa aplicação em CDB para o mesmo período. E, na outra ponta, os empréstimos obtidos num P2P contam com uma taxa de juros de 1,3% ao mês, ou 16,8% num ano. Ou seja, muito abaixo das instituições convencionais, que adotam pelo menos 5% mensais no empréstimo pessoal. Isso representa 79,6% ao ano.
Fora disso, existem outras vantagens mais além dos números financeiros. Ao dispensar os serviços dos bancos, o P2P possibilita uma burocracia ainda menor nos processos de empréstimo. Isso acontece porque todo o procedimento é feito online e por meio de uma análise de crédito diferenciada. A situação permite uma liberação ainda mais imediata aos tomadores de crédito. No jargão do mercado financeiro, tudo acontece mais rápido e com um dinheiro mais barato.
Após todos esses argumentos, algumas pessoas ainda podem perguntar se esse modelo está em expansão. Para esse questionamento, já há uma resposta na ponta da língua. Só no primeiro semestre deste ano, houve um aumento de 126,69% no volume de empréstimos em relação a igual período de 2018. Isso mostra como a modalidade se encontra em evidência, tudo isso com uma taxa de inadimplência de apenas 1,3%.
Pois é. Quem ainda tinha dúvidas agora sabe que essa modalidade promete muito. Ainda mais com várias vantagens antes inimagináveis no mercado financeiro para os dois lados da ponta. Basta apostar no fomento ao modelo P2P para garantir benefícios e bons ganhos aos envolvidos E, dessa forma, contribuir com o desenvolvimento por meio da economia compartilhada.
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