Por: João Paulo Oliveira – Nox Bitcoin
Algumas pessoas até conseguem ser cuidadosas em suas finanças, conseguindo fazer o dinheiro sobrar no fim do mês. No entanto, poucas pessoas conseguem investir com eficácia e acabam deixando aquele dinheiro na poupança.
Existem alguns casos em que a situação é ainda pior: compram títulos de capitalização de grandes bancos ou investimentos muito ruins. É o que os dados da última pesquisa da ANBIMA dizem:
Os “bancões”, como são conhecidos por quem trabalha na área, se aproveitam de sua confortável posição no mercado para pouco inovar. Com isso, eles ficam à vontade para oferecer produtos de investimento com baixa rentabilidade. Gerente de banco geralmente vai oferecer um PIC para o seu cliente.
Quer uma demonstração? Abaixo está a imagem de um investimento de renda fixa oferecido pelo Itaú. Esse fundo de renda fixa rendeu 5,11% durante 12 meses e cobra 1,25% de taxa de administração.
Descontando impostos (17,5% sobre o rendimento), taxas e inflação do período (IPCA de 3,75% acumulado), você terá uma rentabilidade de 0,024% em 12 meses. Investindo R$ 1000, você terá R$ 0,24 , o que é uma aplicação extremamente ruim.
Fintechs entram em cena
O termo “fintech” é a união das palavras financial (finanças) e technology (tecnologia). Ou seja, as fintechs são empresas (geralmente startups) que se propõem a oferecer serviços financeiros com o uso da tecnologia e da inovação. O objetivo delas é ter soluções mais simples, rápidas e baratas do que as oferecidas no mercado tradicional.
As fintechs resolvem problemas que envolvem finanças e oferecem serviços simples, como investimentos, conta bancária, remessas, mercado de crédito, seguros, empréstimos, pagamentos, entre outros. Ou seja, elas fazem tudo o que um banco faz, só que de maneira muito melhor e mais barata.
Um exemplo de fintech é o Nubank, que começou oferecendo cartão de crédito sem anuidade e hoje tem uma conta corrente que rende juros de 6,0% ao ano, o que já é uma rentabilidade melhor do que o fundo de renda fixa acima. Hoje ela é uma das empresas que mais crescem em termos de fatia de mercado.
Na China existe o fenômeno do WeChat. Esse aplicativo funciona como uma espécie de Whatsapp com pagamentos embutidos nele. É possível enviar e receber dinheiro dentro do app. No Brasil vemos uma movimentação semelhante com o PicPay, startup focada em pagamentos que oferece conta corrente remunerada.
Para investimentos é possível constatar o surgimento de diversas empresas: Warren, Vérios, Magnetis, Smarttbot e Nox Bitcoin. Todos eles possuem opções de investimento para diferentes perfis de investidor, tudo isso com um custo bem menor do que é oferecido nos bancos.
Conclusão
Os brasileiros estão melhorando suas finanças. Isso é possível de constatar com o crescimento de canais de YouTube baseados em finanças. Contudo, há um longo caminho a ser percorrido. 33% dos brasileiros investem em produtos financeiros, 88% dos brasileiros desse grupo investem em poupança, segundo dados da ANBIMA.
As fintechs buscam explorar esse mercado. Se você ainda investe na poupança, recomendo que busque novas soluções para fazer seu dinheiro render mais. Existem empresas reguladas pelo Banco Central e CVM (Comissão de Valores Mobiliários) que oferecem uma rentabilidade muito melhor e com a mesma segurança de um banco.
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