A vitória surpresa de Trump nas eleições norte-americanas já causou volatilidade entre os mercados financeiros do mundo todo e provavelmente sua presidência terá um impacto importante na indústria de Fintechs dos Estados Unidos. Veja as impressões iniciais de especialistas do Business Insider sobre como Trump pode afetar o mercado de fintechs norte-americanas:
Provavelmente os investimentos em Fintech irão desacelerar.
Uma desaceleração nos investimentos em Fintechs nos Estados Unidos seguiria a tendência vista no Reino Unido após a votação do Brexit – ao menos num futuro próximo. Isso porque quando há incerteza econômica os investidores ficam mais cautelosos. O plano econômico de Trump implica várias mudanças que levariam tempo para ser implementadas, e os impactos diretos e indiretos desse plano ainda não são imediatamente claros.
Menos chance de regulamentações específicas para as Fintechs.
Antes de anunciar seu plano econômico em agosto, Trump falou repetidamente em desmantelar a Lei Dodd-Frank – lei federal aprovada pelo governo Obama que coloca a regulação do setor financeiro nas mãos do governo – e sugeriu abolir o Escritório de Proteção Financeira do Consumidor dos Estados Unidos (CFPB), uma das agências mais ligadas aos interesses das fintechs nos Estados Unidos. Seu plano final não menciona especificamente nem um, nem o outro, mas incluiu a fala: “Vou lançar uma moratória provisória em regulamentos novos da agência.” Isso pode ser um golpe nas fintechs, que têm pedido regulamentações específicas que simplifiquem o caminho rumo à regulamentação do setor e estimule ainda mais seu crescimento.
Acesso restrito a mão de obra.
Trump tem sido bem incisivo quanto ao seu desejo de reduzir significativamente a imigração nos Estados Unidos. Se seguir com suas políticas de imigração, pode ser um sério retrocesso para a cena norte-americana de startups, incluindo as fintechs, que têm como grande fonte colaboradores e empreendedores de outros países. Por exemplo, 51% dos unicórnios norte-americanos – como ficaram conhecidas as startups avaliadas em mais de U$ 1 bilhão –, incluindo as Fintechs Stripes e Oscar, foram fundadas por imigrantes, de acordo com um estudo da Fundação Nacional para a Política Americana (NFAP).
Seja como for, não dá para negar que o mundo acaba de entrar numa das eras de mais profundas mudanças para as companhias de serviços financeiros desde que os anos 1970 nos trouxeram os fundos indexados, discount broker e os caixas eletrônicos.
Fonte: Business Insider
Trump e Fintech
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